sexta-feira, 30 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Homenagem

Bom, estava eu conversando com uma amiga pelo orkut quando... parou, tudo parou e a conversação foi interrompida. Esta é uma das belíssimas fotos que ela produziu:
por Laisa Beatris
bjs***linda!

Cereja de Baunilha

Não é do meu feitio ser modesta
Salto com tudo
Num mergulho alucinante
De encontro a tua luz

Milimétricamente testado
Não recuo e prossigo ao teu encalço
Escorrendo pelo teu corpo nu
O jato de cargas elétricas, veias chamuscadas

Já não posso voltar
Me entorpeço na tua mente alucinógena
Nos raios que saem dos teus olhos trovão arriscado
Relâmpagos que me atraem magneticamente

Me fita
De relance
Me frita
No asfalto quente

Borbulho
Murmuro teu nome
Te crio
Te imito

Vejo tua curiosidade pairando
Tua tempestade chegando
Veio como aviso
Do temporal vulcão a se formar do lado meu fervendo

Um choque de massas a mudar a previsão do tempo para a noite amena
Num gostinho de quero mais
A madrugada a invejar
Declarando abstinência

Sozinhos
Explodindo no sabor baunilha dos lábios a desejar cereja.
*

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Claro

Claro como o sol
Claro como o azul do céu
Claro como o coração
Que gosta de ser claro.
cybervida.com.br

As Estações

Carícias no inverno para aquecer
Beijos no verão para refrescar
Solidão no outono para relembrar
Encontro na primavera para lembrar que nunca mais devemos nos separar.

*

Chuva


Ouça a chuva fria
Veja as gotas delicadas na janela
Nem parece que tem uma rachadura nela
É um defeito escondido pela beleza rara da chuva fria
Que cai láfora deixando suas gotas no vidro trincado
Não deixando transparecer
Parecendo que a tinha
Quando não tinha nada.


Você Estava Lá o Tempo Todo a Me Esperar

Começo mais um dia triste
Cinzento a tua espera que não acaba
Onde todos andam em caminhos opostos
Contrários uns dos outros
E a mim, principalmente, a mim

Suo ao fim do dia cansado de inquieto correr sem sair do lugar
Ou voltando, parando, sempre para o mesmo
Pressinto término se iniciar no automático

Espíritos vagam a minha volta
Querendo, desejando, levar minh'alma

E eu fico te esperando
Na terra dos demônios que vivem em minha mente febril por ti

Espíritos vagam a minha volta
Querendo, desejando, levar minh'alma

Mas sei que chegará com seus anjos azuis
Prazer
Para salvarem minha alma da perdição
Acalma
Conseguirei esperar sem ser levada
Roubada
Meu fim está próximo
Calado
Forças acabam lentas de sede doente por ti
Redenção
...Não chega
O fim da solidão acompanhada
Calada
Da agonia perto da alegria
Cedida
Do amargo se tornando doce
Sangue
Meu último suspiro sem chegar
Escuridão
O sopro de vida que restava
Morte
E com ele a esperança
Ingênua
Vejo os espíritos que vagam ao meu redor
E sinto você lá
Lindo a me esperar

Espíritos vagam a minha volta
Querendo, desejando, levar minh'alma

Eles já o tinham
Já me tem

Finalmente

E sinto você.